[MÚSICA] Nesse módulo vamos compartilhar com vocês como a gente automatiza do planejamento ao sequenciamento diário. Esse módulo é composto por cinco aulas. Primeiro, passar com vocês o futuro do supply chain e algumas tendências que estão ocorrendo, reforçando os conceitos que a gente viu no curso. Depois, como a gente atua no âmbito estratégico, desde o plano estratégico ao integrated business plan. No nível tático no S&OP e na gestão do atendimento e no nível operacional, na gestão de ordens e no fluxo de execução. E finalmente para encerrar, como os diversos modelos de segmento de cliente pelo perfil de compras devem atuar ao longo desses processos. Falando do futuro do supply chain, uma das tendências é a automatização do processo, movimento que ocorreu na indústria automotiva para automatizar várias etapas de uso de equipamentos pesados e situações perigosas, mas cada vez mais automatizando os processos realizados nos sistemas e buscando cada vez mais com essas ferramentas ter uma efetiva coleta de dados e o conhecimento do cliente. Quando a gente fala do supply chain do futuro, é supply chain orientado ao cliente, não orientado a produção, a área operacional, ou atendendo a área de vendas interna. A Gartner fez uma pesquisa muito interessante sobre o futuro do supply chain e destacou cinco elementos. O primeiro deles, a digitalização. Nesse gráfico a gente vê azul o supply chain hoje, e e vermelho o que terá 2025. De acordo com a pesquisa do Gartner existe cinco componentes importantes para a gente tratar no futuro do supply chain. O primeiro é a digitalização. A gente verifica no gráfico que abandono do supply chain analógico ou funções que tem ser digitalizadas, ainda querem aumentar as funções já digitalizadas tendo grande crescimento no supply chain digital, não só internamente, mas integrado com uma rede de valor externa mais próxima e depois todo o ecossistema digital que a gente viu ser necessário para a coleta de informações para que o tratamento seja superior digitalizado. O segundo elemento que o Gartner pesquisa é o impacto da globalização e a externalização, a terceirização de produção. Isso faz com que as empresas tenham risco por ter as cadeias cada vez mais complexas e longas. Hoje dia importar da China é quase uma regra mundial. Isso aumenta o capital de giro e os estoques. E você sempre tem que estar balanceando qual que é o seu custo, qual é o seu estoque, qual é a flexibilidade e também qual é o risco. A gente viu agora na pandemia da Covid o mundo se reconfigurando para reduzir o seu risco supply chain função do grau de exposição a sua globalização e terceirização. O terceiro componente mostra o impacto de novos modelos de negócio. Modelos de negócio baseado internet e plataforma tendem a crescer 79%. A terceirização do produto como serviço 46% de servitização, vendas diretas crescer 41%, economia circular que trata da sustentabilidade 41%, pagamento pelo uso 24, que é o caso da terceirização cloud, infraestructure as a service, crowdsourcing, você combinar os recursos, vender por assinatura e outros modelos. Você imagina o tamanho do impacto do supply chain se os modelos de negócios estão se reconfigurando, o supply chain vai ter que se adaptar a isso. Quarto elemento elemento é o e-commerce. Para quê eu quero e-commerce? Para melhorar a experiência do usuário 97% e para reduzir custo 98%. Então o e-commerce é uma alavanca de valor muito significativa. Primeiro que ele tem uma capacidade escalável. Se eu vendo através de representantes eu preciso de mais representantes, se eu vendo através do e-commerce eu tenho o mesmo sistema pronto para rodar. E o escopo tem aumentado, não só para compra direta, mas para encomendas e também toda a lógica de devolução usando o e-commerce. E é muito importante na perspectiva do e-commerce que esse canal não compita com os demais, é preciso ter uma visão de omnichannel de relacionamento com os clientes. Então toda a configuração do e-commerce deve passar pela avaliação do relacionamento, da experiência do usuário e do omnichannel como modelo de comunicação integrado e único com os clientes. E finalmente nessa pesquisa do Gartner, a equipe remota e distribuída. As empresas cada vez vão ter mais modelo híbrido, os espaços de colaboração são de inovação. Então essa cultura comando e controle dos colaboradores, dos funcionários, vai mudar completamente. Você vai precisar de competências digitais e uma cultura mais positiva, mais vamos construir e não de quem é a culpa. Então são cinco componentes muito importantes que o Gartner destaca para a gente. No modelo end to end a gente tem o que? A gente tem uma visão holística, as empresas não podem mais trabalhar com ótimos locais no supply chain, tem que pensar o ótimo global uma visão de cadeia estendida, pensando todos os componentes do modelo para expandir o conceito de supply chain de redução de custo para eficácia da proposta de valor, aumento de receita, aumento de margem, aumento de venda, com o conceito de value chain. A Deloitte fez uma pesquisa sobre a mentalidade digital brasileira e achou alguns desafios baixos, médios e altos para o supply chain. Como desafios baixos a gente tem programas de sustentabilidade, remessas menores e mais frequentes, transparência no produto, o omnichannel, a visibilidade das remessas e a segurança alimentar e a contaminação. Então são temas que já estão presentes na gestão do supply chain e é baixo desafios para implementação. Como médio desafio temos o insight sobre consumidor e uso do produto, a sincronização do supply, o insight sobre oferta e demanda tão comentado, situações de projeção de falta de estoque, a análise de riscos cibernéticos e demandas dos clientes por mais transparência e visibilidade ao longo da cadeia. Porém, com a alto desafio a gente tem que pensar nas pessoas, contratação e retenção de talentos, não é a tecnologia que vai ser o gargalo, são as pessoas que sabem mexer. Demanda por preço mais baixo, respostas mais competitivas, expectativa do serviço crescendo e produtos e serviços mais customizados. Então isso demanda de operações uma flexibilidade, uma amplitude muito maior. E finalmente, o que temos como potencial disruptivo? Vários que já falamos. Blockchain, veículos autônomos e drones, 3D, Inteligência Artificial, exploração do mobile, IoT na indústria, robotização e automatização, análise preditiva, sensores, otimizadores, e tudo isso envolto na nuvem, porque essa complexidade não dá para gerenciar se não for dentro da nuvem. Então a gente vê tendências futuras do supply chain que você executivo, você profissional, tem que colocar na sua visão para executar dentro da sua empresa.