[MÚSICA] A intenção aqui é falar sobre cultura de marca no digital. A gente vai falar da cultura de marca orientada a dados. Como que a gente pode trazer uma camada de dados para a tomada de decisão na formação de uma marca? Para começar, o princÃpio da marca a Cultura é muito mais do que a gente faz, do que o que a gente diz. É o que os americanos chamam de "walk the talk," e uma frase que eu gosto muito de filósofo e escritor americano que diz, "Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz." Esse é o princÃpio do branding. Como é que a gente pode ter uma atitude, uma forma de fazer, uma forma de entregar o nosso serviço, o nosso produto ao público que é tão coerente, tão forte que isso diz muito mais do que a comunicação autoreferente, do que a comunicação publicitária que vai falar bem do nosso próprio produto. Então, a intenção aqui é a gente criar uma relação de valor que a marca ela acaba sendo muito maior do que a nossa empresa. Por que? Porque a marca ela acaba sendo o ativo de construção de relacionamentos com o público, com a sociedade. A empresa está a serviço da marca, ela cria produtos, entrega serviços e estabelecem relações que estão mais conectadas com outro nÃvel de endereçamento. A marca ela acaba entrando no âmbito das ideias, ela entra na cultura pop, ela começa a fazer sentido na vida e no relacionamento das pessoas. Então, se a gente for pensar aqui uma forma muito direta, a marca ela está a serviço a seu público, no final das contas, e não a empresa. A empresa tem na sua relação uma série de ativos, ela tem o book value, é o valor de listagem de mercado, ela tem patentes, infraestrutura, tem contratos, tem talentos, tem uma série de ativos importantes. Mas a marca ela tem ativos que são muito intangÃveis. Ela tem o brand value, que inclui também o book value, mas ela leva isso além. Ela tem mais do que só as patentes, ela tem ciclos de inovação. Que as vezes não dá tempo nem de patentear porque a marca já está buscando novos passos. Mais do que infraestrutura a marca tem uma base de dados crescente, ela tem uma leitura de dados que permite uma compreensão muito mais ativa de quem é o público lá na ponta. Mais que contratos, a marca tem, ela prevê colaboração e parcerias, ela traz outras marcas relação e isso faz valor exponencial. E mais do que talentos, a marca ela também seu o seu lado de employer brand que cria uma conexão de muito valo,r não só com pessoas que compõem esse grupo de colaboradores, como também ela acaba sendo atraente para latentos que não trabalham nessa marca ainda mas que se inspiram, e tem vontade de somar esforços, e dar o seu melhor nome dessa marca. A marca é ativo cultural, toda cultura da nossa marca ela é construÃda dia após dia, e ela também é destruÃda com muita facilidade. Por isso que é tão importante orquestrar essa marca com muito talento, e muito cuidado. Como que essa cultura se constitui? A partir do alinhamento de visões, de valores e de uma missão constituÃda de uma forma única. Esse conjunto de ideias e valores constitui a ética, a forma de pensar dessa marca. Essa ética, essa forma de pensar, essa estratégia ela é endereçada de campo mais prático por meio da estética. Então, a estética nada mais é do que uma forma de aplicar na prática seja no mundo gráfico, seja na forma de atender o seu público, de entregar produto, de criar uma solução nova, tudo isso compõe a estética dessa marca que deve ser reflexo da ética, da forma de pensar. Então por exemplo, se eu acredito que é importante ser feliz no trabalho, no dia a dia, eu provavelmente vou atender o telefone com sorriso no rosto. A pessoa pode não me ver mas ela vai escutar meu sorriso. Se eu entendo que é importante levar design para a vida das pessoas, design que não só seja bonito, mas ele simplifica a vida da pessoa, eu vou colocar isso desde a embalagem, produto, na loja, todo ponto de contato da minha marca. Fazendo com que a estética de entregar relacionamento para o meu público reflita a minha ética, minha forma de pensar. A estética vai muito além do mundo gráfico, ela está muito na forma de fazer, na forma de atender, na forma de dialogar, se eu conseguir essa coerência, entre a ética e a estética, eu provavelmente vou ter uma marca autentica. Quando eu penso na minha marca como todo, eu não estou pensando só no mundo fÃsico, a presença digital ele é uma extensão da minha marca, ela não é e não é e não pode ser uma atividade separada. É muito comum que o digital seja departamentalizado, seja terceirizado, para uma área, ou para produto ou para uma frente de negócio. Cuidado para não fazer isso, porque muitas vezes o digital é o ponto de contato primário do relacionamento com o seu cliente, é o principal ponto de contato, tem o maior volume de relacionamento, horas dedicadas, ou mesmo é o primeiro ponto de contato que o seu consumidor, o seu público final, vai conhecer a sua marca por meio desse canal, ou por meio dessa interface. Encontre uma forma de traduzir a sua marca, sua forma de ser para o digital também, encontrando aà soluções e convergências muito interessantes. O digital é meio muito diverso, e muito repleto de dados. Então, a forma como a gente é percebido e entendido por diversas plataformas pode mudar drasticamente. Quer fazer experimento, dá uma olhadinha aqui. Eu coloquei dois QR codes aqui na tela, se vocês mirarem o celular de vocês para o lado do Google vocês vão entender necessariamente como que o Google lê vocês, e a mesma coisa para o Facebook. Cada tem grupo de informações e dados que pode ser lido, e se vocês estiverem logados dentro do celular de vocês, não é, nas duas plataformas vocês vão ver exatamente qual que é a leitura do Google a seu respeito. Tem muito ponto interessante aÃ, vai ter muita curiosidade. Porque isso tudo está baseado não no que a gente diz, mas no nosso comportamento digital, nossos habitos digitais. Então, a partir desse mapeamento aqui, não só vai ser exercÃcio interessante de se ver no espelho pela lente do Google e do Facebook, como também vai passar a ver também quais são os critérios de leitura e dados que essas duas plataformas tem para endereçar o a sua forma de entregar anúncio, por exemplo, e a forma de entregar conteúdo também. Tem o link aà também, caso seja necessário, caso seja melhor do que acessar via celular. E muitas vezes quando a gente está trabalhando uma tomada de decisão para construir uma marca, para evoluir negócio, e para buscar uma transformação digital, a gente chega momentos de encruzilhadas momentos de tomada de decisão muito difÃceis. Aquelas grande reuniões que não têm começo,não têm fim, elas evoluem e têm muita discussão. Seja uma corporação, seja uma start-up, uma empresa pré operacional é muito comum a gente estar momento tomada de decisão drástica, seja na construção da marca, ou mesmo na transformação digital. Nesse momento acaba sendo uma situação que a gente tem campo de possibilidades muito amplo, uma reunião densa, com muita discussão, e muita possibilidade. Esse momento a gente tem que tomar algumas escolhas. Você lembra aquele momento do filme que a Alice chega na bifurcação, e encontra o gato? Alice pergunta para o gato, "Gato, qual que é o melhor caminho? Onde eu devo ir?" E o gato fala, "Alice, depende. Onde quer chegar?" E a Alice não sabia onde quer chegar. E aà a resposta do gato vocês lembram qual que é? "Alice, para quem não sabe aonde quer chegar. Todos os caminhos podem ser bons." A gente tem que tomar muito cuidado quando a gente é executivo empreendedor, ou mesmo a gente está tomando uma série de decisões aqui para saber que ter o objetivo claro para tomar uma decisão é o ponto de partida para saber se a gente vai ter o sucesso, e qual caminho trilhar. Como gestor de uma marca, tente não agradar a todos tenha foco, porque só assim vai conseguir surpreender o seu público. Até a próxima. [MÚSICA]